A fecundação é uma fonte de variabilidade genética que existe nos indivíduos das populações.
Na fecundação a união de dois gâmetas ao acaso, de entre o grande número que se constitui, origina um zigoto que representa potencialmente um indivíduo.
Este aspecto aleatório do encontro dos gâmetas faz variar extraordinariamente as associações dos genes. Daqui resulta a possibilidade de se formar uma grande variedade de ovos que originam indivíduos diferentes entre si.
Por exemplo, um casal humano pode ter filhos com fenótipos bastante diferentes, porque cada progenitor produz muitos gâmetas com características genéticas diferentes e apenas um espermatozóide e um óvulo são necessários para a fecundação.
Se numa população sem produção sexuada ocorrem vinte mutações, originam-se no máximo vinte formas diferentes de indivíduos. Essas mesmas mutações em indivíduos com recombinação génica originam 220 novas formas de indivíduos.